MAPA visita Geneal e fecha acordos com vários países para exportação de material genético e bovinos

05/05/2018

Nossa parceira, Brazilian Cattle, acompanhou o MAPA e uma comitiva de vários países até nossa sede, onde puderam conhecer de perto as estruturas do laboratório e do campo da Geneal. Os representantes de cada país puderam entender como funciona o complexo biotecnológico e os procedimentos, já na área de campo tiveram contato com a equipe que trabalha diretamente com os animais. A visita incluiu as baias dos clones onde diversos animais bastante jovens, produzidos por transferência nuclear estão sob cuidados. Logo após o tour, a Dra. Rossana, fez uma breve apresentação mostrando todos os controles sanitários que nossa equipe tem dentro da Geneal. Os importadores visitaram centrais de produção de sêmen e embriões de Estações Pré-Embarque.

Logo o Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Coordenação de Trânsito e Quarentena Animal Internacional (CTQA), obteve avanços importantes para exportação de material genético brasileiro. Rodadas de negociação foram feitas nesta semana, durante a 85ª Expozebu, em Uberaba (MG).

Segundo a coordenadora Judi Nóbrega, “foram fechados acordos com o Quênia, para venda de embriões in vitro e in vivo, bovinos vivos e sêmen. Com o Equador foram concluídos os certificados (CZI) de embriões in vivo e in vitro. Com a Colômbia foi ajustado o protocolo para exportação de sêmen e iniciadas as negociações para exportação de bovinos para reprodução, e, com a Guatemala, a rodada envolveu a destinação de embrião in vivo e in vitro”.

O diretor do DSA, Guilherme Marques, destacou que “o trabalho coordenado entre o Mapa e o setor privado, aliado às garantias sanitárias que o Brasil assegura estão abrindo muitas portas para o mercado internacional”.

Além disso, avançaram muito as conversações com os representantes da Colômbia, Equador, Tailândia, Malásia, Índia, Nicarágua, Quênia e Guatemala, interessados no material genético e nos bovinos de elite do Brasil.

No acordo com o Quênia foram necessários meses de trabalho com a troca de comunicações técnicas e pelas vias diplomáticas. As reuniões durante a Expozebu e o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) aceleraram o processo, pois os representantes dos países importadores constataram a qualidade do trabalho feito pelos criadores e pelo MAPA junto às centrais de coleta de material genético e nas Estações Pré Embarque para exportação de animais vivos.

Judi Nóbrega disse que foram importantes os avanços nas discussões para elaboração dos protocolos para embrião vivo com a Índia. “Os indianos se comprometeram a apresentar o resultado das discussões em assembleia do seu serviço sanitário, no dia 17. “Saímos com expectativas muito positivas de que, em breve teremos, também, avanços e finalizações das negociações com a Índia”, completou a coordenadora.

Com a Malásia, os entendimentos foram para que seja disponibilizado, pela equipe do serviço veterinário malaio, o relatório das avaliações de risco feitas em 2016, durante visita de uma missão veterinária ao Brasil. À época, foi avaliado o sistema sanitário brasileiro, com o objetivo de importação de bovinos vivos para abate.

Aos tailandeses foram mostrados todos controles sanitários que são efetuados no país. “Com a Guatemala, trabalhamos e firmamos o protocolo para importação de sêmens e embriões bovinos, os quais serão também encaminhados pelas vias formais ainda neste mês de maio”, adiantou a coordenadora. “Tamanha é a satisfação do setor privado brasileiro em relação ao compromisso do Mapa em desenvolvimento e crescimento do agronegócio que foi entregue ao Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária uma homenagem da própria ABCZ”, disse Marques .

De acordo com o diretor “ já colhemos muitos frutos devido aos investimentos do setor público e privado, mas seguramente a melhor safra ainda está por vir. Em 2023 quando todo o Brasil for reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação, não apenas teremos o potencial de abrir todos os mercados mundiais, mas principalmente de agregar muito mais valor às nossas exportações”.

Fonte: www.agricultura.gov.br

 

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