O Brasil e o Uruguai fecharam acordo para o comércio bilateral de embriões bovinos in vitro (fertilizados em laboratório). Na avaliação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esse é mais um passo importante para a ampliação das exportações da genética bovina brasileira.
No mês passado, o Brasil assinou acordo com o mesmo objetivo com a Bolívia. Hoje, os embriões de bovinos brasileiros in vitro já são exportados para o Paraguai, Costa Rica, Botswana, Moçambique, República Dominicana e Etiópia. Esses mercados foram abertos de 2015 para cá.
De acordo com o Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, a ampliação das exportações de embriões de bovinos in vitro foi debatida durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Transferência de Embriões (SBTE), em agosto de 2014.
Naquela ocasião, representantes do Mapa, da SBTE e da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões (IETS) se comprometeram a contribuir na discussão de acordos sanitários voltadas ao aumento do comércio internacional de embriões de bovinos in vitro.
O diagnóstico feito à época era o de que o estabelecimento de protocolos sanitários entre países para o comércio de embriões in vitro era incipiente em escola global. Isso ocorria principalmente por causa da falta de conhecimento científico para balizar a fixação de requisitos sanitários pelos serviços veterinários oficiais, o que era necessário para possibilitar as exportações de genética bovina com a preservação da saúde dos rebanhos.
Por isso, segundo o DSA, foi firmado o compromisso para superar esse desafio, com objetivo de atender a grande demanda do mercado externo pela genética bovina brasileira por meio da compra de embriões em vitro.
Fonte: MAPA